
Consultoria em idiomas: visto de investidor americano
Consultoria em idiomas é uma importante ferramenta caso tenha a ideia de morar nos Estados Unidos. Isto porque serão dadas todas as diretrizes necessárias para a concretização deste objetivo.
Nós, da Hippo Business, selecionamos algumas dicas e instruções que o advogado Eduardo Costa da Silva deu para a Época Negócios para que você consiga o tão sonhado visto americano e possa realizar esta conquista. Mas, não se esqueça! Além de todos os trâmites legais, o mais importante é dominar o idioma!
Vamos entender um pouco mais?
Existem três tipos de visto para investidores: L-1, E-2 e EB-5. As principais diferenças entre eles estão no tipo de negócio que você quer criar, o valor a ser investido e a duração do visto. Para fazer o pedido, é preciso apresentar, entre outros documentos, um plano de negócios. No caso de requerer a renovação do visto, você precisará mostrar ao governo norte-americano que a empresa está em operação.
O prazo médio para o processo de requerimento desses vistos é de 90 dias (com exceção do EB-5). Se for aprovado, o visto é estendido ao cônjuge e filhos até 21 anos. No caso de cônjuges, é preciso estar casado no papel. Uniões estáveis não são consideradas válidas.
O visto L1 é destinado a empresas que querem expandir seus negócios para os Estados Unidos e, para isso, pretendem enviar funcionários e profissionais brasileiros ao país. Para fazer esse requerimento, a empresa precisa estar constituída no Brasil há mais de dois anos e os requerentes desse tipo de visto podem ser os proprietários da companhia, membros do ‘C level’ (CEO, CFO, COO etc), gerentes ou ainda funcionários especializados, que são aqueles que não têm nível gerencial, mas são necessários para a empresa e não poderiam ser encontrados nos Estados Unidos.
A primeira concessão do visto é válida por um ano. Passado esse período, é possível pedir a renovação por três anos, mas será necessário comprovar que o negócio ainda está de pé e, após o quarto ano, a pessoa tem o direito de fazer mais um pedido de renovação por três anos, que pode ser substituído por um pedido de “green-card”.
No visto, não é preciso ter uma empresa em outro país. Você pode simplesmente abrir um negócio nos Estados Unidos. O requerente desse visto precisa ter pelo menos 50% de participação na empresa e não é necessário contratar americanos. Para fazer o requerimento, é preciso que o investidor trabalhe diretamente no negócio. Porém, este visto só é concedido a cidadãos de países que têm tratados de comércio e navegação com os Estados Unidos. O Brasil não está na lista, mas brasileiros com dupla cidadania podem fazer o requerimento — desde que o país da segunda cidadania tenha esse acordo com os EUA. É o caso de Argentina, Bolívia, Chile, Itália, Espanha, Japão, Alemanha, França, etc.
A primeira concessão do visto é de dois anos e ele pode ser renovado por mais dois anos, indefinidamente.
Conhecido como ‘o visto de um milhão de dólares’, o EB-5 é destinado a investidores que querem aportar ao menos US$ 1 milhão de capital nos Estados Unidos em empreendimentos que possam gerar empregos no país, sendo que não é preciso abrir uma empresa própria. O dinheiro pode ser investido em uma companhia já existente. Se aprovado, o requerente recebe um green card provisório de dois anos, que pode ser substituído, depois desse período, por um green card definitivo. O prazo para conseguir esse visto é mais longo do que os anteriores: 16 meses até a emissão do green card provisório, em média.
Atualmente, além da possibilidade de investir US$ 1 milhão em um negócio no país, que podem ser alocados ao longo de dois anos, há outra opção para quem busca o visto EB-5. São os centros EB-5 — regiões de alto índice de desemprego ou áreas rurais com menos de 20 mil habitantes. Nesses locais, onde o governo norte-americano busca incentivar a criação de empregos, o valor mínimo do investimento cai para US$ 500 mil . “Além dos atuais US$ 500 mil relativos ao investimento para obtenção do visto, os centros regionais cobram uma espécie de taxa administrativa em torno de US$ 40 mil a US$ 60 mil, que geralmente não é reembolsável”, afirma Silva.
O investidor não precisa trabalhar diretamente no investimento, apenas fazer um aporte de capital. Contudo, o projeto deve criar ou evitar a perda de pelo menos 10 empregos.
É possível alterar o visto?
Sim. É possível pedir uma adequação do visto. Por exemplo, uma pessoa que obteve o visto E-2 e que, ao fim de dois anos, investiu mais de US$ 1 milhão e criou dez empregos pode pedir para trocar o visto por um EB-5.
E os custos?
Para os vistos L-1 e E-2 o custo médio é de US$ 325. Já o EB-5 sai por cerca de US$ 1,5 mil. Há ainda a possibilidade do pagamento do chamado ‘premium processing fee’, que é uma espécie de taxa de urgência aplicável a alguns tipos de visto, sobretudo aqueles relacionados a visto de trabalho. O valor atual desta taxa é de US$ 1.225.
Para dar entrada no processo, o investidor deve baixar os formulários da internet e enviá-los, junto a outros documentos, pelos Correios ao Serviço de Imigração e Cidadania dos Estados Unidos (USCIS, na sigla em inglês). Após a análise e a prévia aprovação do pedido de visto, a etapa final é a entrevista, que deve ser realizada no consulado americano.
E aí, tirou suas dúvidas?
Para saber mais, entre em contato com a gente. A Hippo Business, além de prestar consultoria em idiomas e oferecer cursos de idiomas para empresas e testes de nível, atua como empresa de tradução juramentada de documentos e trabalha com tradução simultânea e interpretação.
Fonte: Época Negócios
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